
Desafiada pelo digital logo no início da minha jornada como comunicadora, dei o start na
minha carreira na Híbrido como assistente de marketing. Na época, a companhia tinha 18
funcionários.
Com o seu crescimento, tive a oportunidade de crescer junto! Vi a Híbrido caminhando a
passos largos enquanto eu desenvolvia minhas atribuições e avançava como profissional.
As responsabilidades do setor de marketing se tornaram gigantes. A área se aproximou
cada vez mais do comercial, e assim o desafio passou a ser entregar oportunidades
qualificadas para gerar negócios.
As demandas e processos fizeram com que o time crescesse. Então assumi sua liderança e
passei a fazer a gestão da equipe, implementei estratégias organizacionais garantindo sua
performance e desempenho.
Com as áreas cada vez mais segmentadas, necessitando de energia e pessoas específicas
para executá-lo, assumi a responsabilidade de desenvolver o setor de Parcerias e Eventos,
elaborando processos que visam a criação e manutenção do relacionamento com parceiros,
que atuam diretamente na indicação e geração de novos negócios e receita para a
empresa. O planejamento estratégico e execução de eventos próprios também ficam sob
minha responsabilidade, bem como a participação em eventos terceiros
Oito lições que aprendi lendo o livro “Faça acontecer: Mulheres, trabalho e vontade de liderar”, de Sheryl Sandberg.
1 – Mulheres em níveis altos de chefia fazem toda a diferença, pensando especialmente em:
mulheres. Atualmente os homens ainda comandam o mundo. Isso significa que a voz das
mulheres não é ouvida da mesma forma. Temos de assumir que a verdadeira igualdade
está longe e só será alcançada quando um número maior de mulheres subir ao topo de
todos os governos e todos os setores da economia. Temos de trabalhar para chegar lá.
Todos nós, homens e mulheres, temos de entender e reconhecer que os estereótipos e as
discriminações toldam nossas convicções e perpetuam o status quo. Em vez de ignorar
nossas diferenças, precisamos aceitá-las e superá-las. As discussões podem ser
difíceis, mas os pontos positivos são inúmeros. Não podemos mudar algo que não
percebemos. Mas depois de percebermos, não podemos deixar de mudar.
2 – Há um abismo nas ambições entre homens e mulheres para liderança. Os empregos
que são descritos em termos de poder, desafio e alto nível de responsabilidade atraem mais
homens do que mulheres. Isso é cultural, mas precisamos ter força para mudar. O medo
está na base de muitas barreiras enfrentadas pelas mulheres. Sem o medo, as mulheres
podem procurar o sucesso profissional e a realização pessoal – e ter a liberdade de escolher
um ou outro, ou ambos. O que você faria se não tivesse medo?
3 – Pesquisas comprovam eficácia na estratégia de “fingir até sentir”. Sentir confiante – ou
fingir que se sente confiante – é necessário para aproveitar as oportunidades. É um clichê,
mas as oportunidades não caem do céu, a gente é quem as agarra.
4 – Diariamente enfrento situações que receio estarem além das minhas qualificações. Há
dias em que ainda me sinto uma fraude. E às vezes ainda há situações em que os outros
falam mais alto e não me ouvem, enquanto respeitam homens sentados ao meu lado.
Preciso respirar e continuar com a mão levantada. Aprendi a tomar meu lugar na
mesa.
5 – As empresas querem contratar e promover pessoas que sejam competentes e
agradáveis, isso cria um enorme entrave para nós mulheres. Ao agir com as atitudes do
estereótipo “agradável” feminino, fica difícil que consigamos as mesmas oportunidades de
um homem, mas, ao desafiar as expectativas, somos julgadas.
O que eu aprendi é que não preciso ser agradável o tempo todo. Preciso ser firme e
direcionar as coisas da melhor forma. Quando a gente quer mudar as coisas, não tem como
agradar a todo mundo. Se de fato consegue agradar a todos, é porque não está
avançando quanto deveria.
6 – A carreira não é uma escada, é um trepa-trepa. A escada é limitante – a pessoa só pode
subir ou descer. Já o trepa-trepa pode ser explorado de maneira mais criativa. Existe
apenas uma maneira de chegar ao alto de uma escada, mas existem muitas para chegar ao
alto de um trepa-trepa. Não espere que lhe ofereçam poder. Aceite riscos, opte pelo
crescimento e desafie a si mesma.
7 – A comunicação autêntica nem sempre é fácil, mas é a base para a verdadeira eficiência
no trabalho. A reticência gera e reproduz vários tipos de problemas. Questões incômodas
nunca são abordadas, ressentimentos que crescem, e chegamos em situações que
gerentes inadequados são promovidos em vez de despedidos, por exemplo. Sempre
exponha seus pontos. Você pode sim discordar. Seja simples e clara.
8 – Não existe verdade absoluta. Quando reconhecemos que podemos estar vendo as
coisas apenas de nossa própria perspectiva, podemos expor nossas concepções de uma
maneira que não é ameaçadora. Assim geramos diálogo, troca e verdade.